Ainda que diversas vezes não estejamos envolvidos de forma direta no processo de produção alimentícia, todos temos a necessidade de nos alimentarmos. Nas despensas e geladeiras de nossas casas, nota-se a quantidade de alimentos que chegam às mesas através da indústria alimentícia, como por exemplo, pão, feijão, arroz, macarrão, leite, café e até aquele leite condensado que gera um bom brigadeiro, não é mesmo?

Mas o que é essa indústria tão essencial em nosso cotidiano?

A indústria alimentícia é o ramo de diversas atividades industriais que envolvem as fases de processamento e armazenamento até a comercialização de produtos alimentares e ingredientes, formada por produtores rurais, industriais, distribuidores e comércio.

De acordo com os dados da FIESP/DEPECON, a grande maioria das empresas alimentícias no Brasil são de pequeno porte (empresas com até 99 empregados formais) e micro empresas, com poucos empregados formais. Entretanto, segundo pesquisas realizadas pelo SEBRAE, em 2016 cerca de 20% das empresas fecham as portas com menos de dois anos de existência. Os principais fatores que contribuem para o encerramento das atividades são a falta de planejamento e a falta de gestão adequada do negócio, visto que, os empreendedores, em sua maioria, possuem pouca experiência no ramo, pois a abertura do negócio se estabelece por necessidade.

Sendo assim, como driblar os problemas enfrentados pelas pequenas empresas alimentícias?

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Para que uma organização se mantenha viva em relação a si e sua concorrência, é necessária a adoção de estratégias da gestão da produção. Mas o que é isso?

A estratégia de produção relaciona-se ao planejamento de um sistema de produção (conjunto de elementos responsáveis pela produção de bens e serviços), direcionando determinada organização em suas ações e políticas, com a finalidade de que os objetivos sejam atingidos, guiando-a no processo de tomada de decisões.

O planejamento estratégico analisa os fatores que influenciam, de forma positiva e negativa, setores internos e externos a organização, assim determinando os aspectos que precisam de atenção e sanando-os com estratégias especificas que sejam coerentes com o planejamento empresarial analisado.

Para ficar mais claro, confira algumas dessas estratégias!

Onze estratégias de sucesso em uma pequena indústria alimentícia

1. Gestão da data de validade

Controlar o estoque auxilia no entendimento relacionado a urgência de movimentar um produto, reduzindo o desperdício e aumentando a eficiência da operação.

2. Foco na qualidade

A qualidade deve ser garantida em todo processo produtivo, pois além de afetar diretamente a saúde do consumidor, influencia na reputação da empresa. Logo, riscos devem ser reduzidos através do controle de qualidade no processo produtivo.

3. Eficiência do estoque

Ter muitos produtos estocados aumenta o risco de contaminação, além dos gastos com armazenagem e desperdício de possíveis produtos. O excesso pode piorar a situação.

4. Eficiência da logística

Através de um bom planejamento logístico as empresas tem a oportunidade de otimizarem seus lucros.

5. Agregação de valor aos produtos finais

A agregação de valor nesse contexto se dá através da diferenciação dos produtos, ou seja, atribuindo características especiais, sejam elas intrínsecas ou extrínsecas, de forma a restringir aquele produto a um mercado com menor concorrência.

6. Inovação

Esse é um tema chave para o sucesso das organizações, pois as inovações são essenciais, é por meio delas que as organizações implementam um novo produto (bem ou serviço), atendem a novos mercados, aumentam suas receitas, cultivam novas parcerias, adquirem conhecimentos, agregam valor e implementam novas estratégias de negócio.

7. Investimento em formação

Há estudos recentes que revelam: a falta de profissional qualificado na indústria de alimentos tem sido um obstáculo para a inovação e desenvolvimento da empresa. Para melhorar o conhecimento sobre como administrar um negócio: realize cursos. É importante investir na formação e treinamento dos colaboradores, dessa forma irá manter sua equipe sempre motivada.

8. Investimento em marketing

Investir em marketing dentro do setor de alimentos, através de máxima transferência e maior divulgação e interação digital com o consumidor, via mídias online e com bons conteúdos.

9. Pesquisa da concorrência

Pesquise a concorrência para identificar as oportunidades diante das fraquezas determinadas de empresas que apresentam produtos iguais, semelhantes ou que substitutos da sua organização.

10. Mantenha-se atualizado

As pequenas empresas devem aperfeiçoar sistematicamente seus produtos e serviços às necessidades dos clientes. Existem diversas prioridades que a indústria de alimentos deve estabelecer de acordo com as novas demandas de consumo em um cenário de alta competitividade, tais como a redução de açúcares e a ampliação do portfólio baseado na saudabilidade. A busca de alimentação saudável tem crescido a cada dia. No Brasil, o Ministério da Saúde, em parceria com a indústria alimentícia, visando a retirada gradual de açúcares dos alimentos industrializados, estabeleceu o Plano de Redução de Açúcares.

11. Marcas humanas

Não foque apenas na transação do seu produto, foque também em atitudes que aproxime a marca das pessoas. Mostre histórias reais, de pessoas reais e assim como a importância dos seus clientes e seu interesse em entendê-lo e ajudá-lo.

Para traçar uma estratégia a empresa precisa saber onde quer chegar e entender o contexto onde atua. Pequenas empresas querem ganhar mais espaço no mercado, atingindo suas metas nos respectivos setores.

Estas dicas foram elaboradas para você não perder o controle do seu negócio, reconhecendo os problemas mais comuns, podendo evitá-los ao criar o negócio próprio ou aplicar aos que se encontram em andamento.

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Que tal colocar todas essas ideias em prática?

Por: Bárbara Hellen, Gabriela Costa, João Victor, Matheus dos Reis, e Vitor Manoel

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