Segundo pesquisas da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) a estimativa do impacto negativo para o setor de comércio e serviços é superior a R$ 100 bilhões para os próximos meses. Dados que apenas quantificam um cenário que já vem sendo evidenciado há semanas com o fechamento do comércio, devido ao isolamento social.

Neste cenário de crise econômica, o endividamento seguido de falência das empresas se torna muito comum, exigindo uma atenção especial por parte de todos. Esse passa a ser um momento decisivo para pequenos e médios empreendedores, que precisam enfrentar esse desafio de vencer a ameaça da pandemia do coronavírus, mantendo seu negócio de pé.

“Os empresários devem acompanhar de perto a evolução do cenário para não serem pegos de surpresa”, indica David Kallás, professor e coordenador do Insper.

É importante que o empreendedor esteja ciente das dificuldades que serão enfrentadas nesse caminho para construir estratégias que diminuam os impactos da crise. Por conta disso, reunimos hoje os dois principais desafios que as pequenas e médias empresas podem enfrentar com a pandemia do Covid-19, de acordo com a Editora Globo:

“O dólar alto acaba com os negócios de micro e pequenos empresários, porque para eles cada centavo a mais significa muito”, afirma Stahl.

Para as empresas que importam produtos a cotação do dólar influencia tanto o valor dos produtos quanto tarifas como o frete além de complicações com prazos de entrega. Já as organizações que exportam produtos se encontram num cenário diferente, visto que o dólar alto pode trazer maior margem de lucro a quem vende mercadorias para outros países. Em contrapartida, manter o ritmo de vendas ou encontrar clientes dispostos a firmar novos contratos se torna um novo desafio para quem trabalha nesse ramo de negócio.

A mudança de comportamento dos consumidores altera significativamente a dinâmica desses setores com a intensidade do atendimento ao público – se tratando de um ambiente em que se transmite esse vírus de consequências devastadoras.

Com a necessidade de se evitar ambientes com muita aglomeração de pessoas, é comum que os estabelecimentos percebam a queda na demanda, destacando os ambientes de lazer, como: bares, restaurantes, cinemas, entre outros.

Mas, e agora? Como um empreendedor pode reagir a esse momento e evitar grandes impactos ao seu negócio?

Essa não é uma resposta tão simples e os resultados não virão com facilidade, porém esse também é um momento em que surgem novas oportunidades.

Listamos algumas iniciativas fundamentais que pequenos e médios empreendedores podem usar ao seu favor para contornar essa situação:

Esse é o momento de criar uma estratégia de crise para o seu negócio. Defina metas, indicadores e ações claras que garantam uma utilização eficiente dos seus recursos.

As redes sociais são o meio de comunicação perfeito para expandir a marca do seu negócio, atingindo novos públicos e, principalmente, manter o contato com os seus clientes. Informe sobre as suas operações, quais medidas de proteção você implementou e como elas (como clientes) serão protegidas quando os clientes visitarem seu negócio.

Essa iniciativa está diretamente ligada com a redução dos custos do seu estabelecimento, se não for possível negociar, priorize cumprir aqueles contratos cujo serviço esteja diretamente ligado à atividade ou sobrevivência da empresa.

Cuidar da saúde de colaboradores e clientes é o primeiro passo para os empresários colaborarem na prevenção ao COVID-19. A comunicação sobre a importância de funcionários doentes ficarem em casa e as instruções sobre uso de EPI’s e álcool em gel irão reduzir a probabilidade de contágio.

O serviço de entrega é uma alternativa para manter ativamente um negócio. A garantia de comodidade e segurança na aquisição de pedidos são imprescindíveis no cenário atual e essa com certeza é uma solução viável para os empreendimentos que comportam esse tipo de serviço.

Por maior ou pior que seja o conflito, ele pode e deve ser enfrentado como uma oportunidade de crescimento, de desenvolvimento e de superação.” Joel Beuter

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