Com certeza você sabe o que é ou pelo menos tem uma ideia do que seja o Movimento Empresa Júnior (MEJ), certo? Mas então, como será que anda esse mercado? Será que é um negócio promissor? Ou não passa de uma “conversa bonita”?
Bom, não é novidade que o MEJ traz conhecimentos e experiências que ajudam os colaboradores a se desenvolverem pessoal, profissional e academicamente. No entanto, esse potencial transformador é uma via de mão dupla. Como assim? À medida que as pessoas são desenvolvidas, é gerado um retorno tanto para a empresa, quanto para a sociedade. E com isso, as EJs ganham mais espaço no mercado. Mas afinal, como começou tudo isso?
Em 1967 surgiu a primeira empresa júnior em Paris, na França. Movida por pessoas inconformadas e com vontade de mudar o esquema monótono da graduação. Daí em diante esse movimento foi se disseminando, atravessando países e até mesmo continentes, chegando então ao Brasil em 1987. Tendo em vista esse breve histórico, sabe o que é mais impressionante? Mesmo esse movimento tendo surgido tão longe do Brasil, foi aqui que ele ganhou mais força e se desenvolveu mais depressa. Para você ter uma ideia, em 2015 o número de EJs espalhadas pelo Brasil já era superior aos do continente europeu, sendo atualmente, declarado como o líder nesse segmento.
“Desde 2010, o MEJ já impactou mais de R$ 70.000.000,00 na economia brasileira”, segundo a Brasil Júnior (BJ).
Podemos te dizer que é um número bem elevado e expressivo, além de ser uma forma consistente de demonstrar o resultado desse impacto. Porém, saiba também que somente números não são os únicos responsáveis pela transformação, tanto dos envolvidos no movimento, quanto de um Brasil inteiro. Há aspectos que não podemos mensurar, como por exemplo, a diferença que uma pessoa, um projeto, ou uma empresa, faz na vida de cada indivíduo pertencente a uma determinada realidade.
Existem organizações bem estabelecidas espalhadas pelo mundo que apoiam a iniciativa, prestando suporte em relação a continuidade da vivência empresarial, enxergando o indivíduo com “outros olhos” na hora daquela vaga de estágio. Em alguns casos fornecem até apoio técnico, através de cursos e capacitações, dentre outros. Essa relação de confiança das empresas nos colaboradores e acima de tudo nas EJs, torna o segmento de mercado cada vez mais promissor.
Falamos de dados, expectativas e desenvolvimento, mas não podemos esquecer de mencionar o que motiva o crescimento desse mercado. Você imagina o que seja? Então, se pensou em capital, pense mais um pouco.
O fator que torna tudo isso concreto é justamente o PROBLEMA. O que? Como assim?!
O Brasil se encontra com déficits no sistema educacional; o mercado varia muito, além de se tornar cada vez mais exigente; a concorrência cresce muito rápido. Mediante a isso, esses problemas deixaram de ser meros obstáculos e impedimentos, e passaram a ser encarados como OPORTUNIDADES, e as mesmas passaram a ser o “combustível” que faz com que o movimento sempre acompanhe o mercado, se adaptando a suas exigências.