Uma boa gestão da produção é essencial para qualquer empresa, independente do segmento, público-alvo, área geográfica, porte, etc.

Entretanto, em alguns casos, a gestão da produção em pequenas empresas é um pouco subestimada, visto que as demandas esperadas e o fluxo de trabalho são menores, se comparado às grandes empresas.

Essa linha de raciocínio não está totalmente errada, contudo, existem diversas variáveis envolvidas no processo. Portanto, APENAS o porte da organização, não define o grau de dificuldade de se gerir a produção, o que torna esse papel um grande desafio.

Quer saber o que é gestão da produção? Como aplica-la de maneira correta nas pequenas empresas? Conhecer as vantagens associadas?

Então, esse blog é para você!

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O que é gestão da produção?

Gestão da produção é a forma de organizar e administrar os recursos envolvidos no processo produtivo, ou seja, as entradas de materiais, a transformação dos mesmos em produtos acabados, e as saídas desses produtos para o estoque ou diretamente para os clientes.

De forma genérica, a gestão da produção abrange essas três etapas já citadas, entretanto, é algo que pode variar a depender de muitos fatores. Por conta disso, é sempre indicado buscar responder algumas questões, antes mesmo de iniciar esse processo, como:

É fundamental existir respostas para essas perguntas, para que a gestão da produção ocorra de maneira efetiva.

Mas afinal, como você pode gerenciar a produção nas pequenas empresas?

Vamos te mostrar os passos a seguir.

Confira alguns passos para o gerenciamento da produção em pequenas empresas

1. Conhecer o mercado e definir metas

Primeiramente, é essencial saber a quantidade de produtos que serão fabricados, e quais são os concorrentes diretos e indiretos. Para isso, é preciso conhecer as tendências que circulam no mercado, ou seja, o que os possíveis clientes desejam?

Outro ponto bem interessante é conhecer a região em que a empresa irá atuar.

Como se trata de uma pequena empresa, que precisa conhecer o seu mercado, é recomendado que comecem com uma venda voltada mais para o público local.

Portanto, a partir dessas informações, é possível definir metas de produção (mensais, semestrais, anuais, etc.) mais adequadas para a realidade.

2. Planejar as entradas do processo produtivo

Tendo as metas de produção definidas, hora de planejar as entradas do processo, isto é, a quantidade de matéria-prima necessária para fabricar os produtos.

Os materiais adquiridos devem ser o suficiente para produzir as quantidades, de preferência mensais, estipuladas para a empresa.

Um ponto extremamente importante nessa etapa é o tipo do produto. Em caso de produtos e/ou ingredientes perecíveis (alimentos, produtos farmacêuticos, dentre outros), é necessário um grau de atenção maior, uma vez que a estocagem excessiva pode gerar perdas do produto, por conta do prazo de validade do mesmo.

Sendo assim, nesses casos recomenda-se adquirir esses materiais em pequenas parcelas, com frequência semanal ou diária, visando reduzir a estocagem, e consequentemente, os desperdícios.

Para facilitar esse processo, normalmente são utilizadas planilhas do Excel, ou até mesmo, softwares de gestão empresarial.

3. Construção de roteiro de produção

Essa etapa requer uma atenção especial, visto que abrange uma série de processos fundamentais para a fabricação do produto. Sendo assim, visando ter a gestão da produção sob controle e bem direcionada, faz-se um roteiro da produção.

Para a construção desse roteiro, é necessário levantar algumas informações relevantes, como: nome da tarefa realizada; lista de materiais; máquinas, pessoas e tempo necessários.

Desse modo, pode-se organizar essas tarefas tendo o conhecimento de quanto tempo leva para a conclusão das etapas de fabricação do produto, sendo possível calcular a capacidade produtiva da pequena empresa. A partir disso, podem ser feitos estudos de métodos para expandir a capacidade produtiva, caso necessário, como por exemplo, alocando mais pessoas para as tarefas, adquirindo mais maquinário, eliminando etapas que não agregam valor, etc.

4. Análise do layout

Toda a produção é guiada pelo espaço físico em que ela se situa, ou seja, as atividades para a fabricação de um dado produto são distribuídas através do espaço disponível na empresa, seguindo uma sequência lógica para que a produção ocorra da melhor maneira possível.

Dessa forma, é fundamental uma análise do layout, sendo o mesmo sujeito a modificações em caso de necessidade (expansão da produção).

5. Coordenar as saídas

Após o produto finalmente ser fabricado, ele é destinado aos estoques, ou em caso de encomenda, destinado aos clientes.

Mediante a isso, é fundamental realizar um controle dessas saídas, quantificando e registrando os produtos que vão para seus respectivos destinos. Desse modo, é possível saber quantas unidades foram produzidas, quantas destas foram estocadas, e quantas encomendas foram feitas.

A partir desses dados históricos, é possível ajustar a demanda esperada durante um dado período.

Além disso, vale lembrar que produto em estoque é dinheiro parado. Portanto, armazene apenas o que for necessário, para evitar possíveis prejuízos.

Viu só, os passos para gerenciar a produção em pequenas empresas? É realmente um desafio, não é mesmo?

Mas, com certeza é imprescindível para organizações que desejam crescer. Confira só algumas das vantagens:

Vantagens

Bem interessante, não é? Em caso de dúvidas, entre em contato com a gente!

Por: Arthur Felipe

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